ANGIO - OCT

O novo aparelho adquirido pelo IOM – Hospital Dia, a angiografia através da tomografia de coerência óptica ou ANGIO - OCT é uma modalidade de captação de imagens moderna e revolucionária que permite a análise dos vasos do nervo optico, retina e coroide. Por ter capacidade tridimensional, a ANGIO-OCT é capaz de avaliar separadamente uma determinada camada de interesse, de qualquer espessura e profundidade, em qualquer área do fundo de olho.

O tempo de captura das imagens gira em torno de 5 segundos, a depender do tamanho da área a ser analisada, colaboração do paciente e capacidade do aparelho de estabilização da imagem com o movimento ocular, ou ”eye-tracking”.

É um procedimento absolutamente seguro e indolor, que não requer a injeção de contraste venoso anteriormente utilizado. Isso exclui a possibilidade de alergias e/ou outras complicações decorrentes do uso do mesmo, além de possibilitar que pacientes que antes não podiam realizar tais exames por problemas renais ou hepáticos nos quais o contraste pudesse trazer piora de suas doenças de base, possam agora ter acesso ao método.  

O exame de Angio-OCT contribui com informações adicionais importantes para a avaliação, tratamento e acompanhamento das doenças vasculares da retina, bem como do nervo óptico. É indicado para avaliação de várias doenças oculares como glaucoma, alterações do diabetes no fundo de olho, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), inchaços na retina, tromboses nos vasos retinianos, buracos maculares, membranas retinianas, e outros.

É executado por profissionais experientes após preparo dos olhos, com lubrificação e hidratação da superfície ocular. Os resultados obtidos são analisados e interpretados por especialistas, sendo então emitidos laudos, que auxiliam os médicos oftalmologistas de Marilia e região, no diagnostico, tratamento e condução mais precisa de seus pacientes.

Angiofluoresceinografia

Angiofluoresceinografia é um procedimento de diagnóstico que utiliza uma câmera fotográfica especial para tirar uma série de fotografias da retina, que é a camada sensível à luz e que reveste o interior do globo ocular.

Um corante, fluoresceína sódica, é injetado numa veia do braço para a realização do exame. O corante vai do sistema venoso para a circulação arterial e atinge o globo ocular. Esse procedimento é freqüentemente confundido com exames radiográficos que utilizam iodo, mas não é o caso. Na medida em que o corante passa através dos vasos da retina, são tiradas fotos, utilizando-se um filtro azul. Normalmente os vasos retinianos são impermeáveis ao corante. Se os vasos não estão normais, o corante extravaza do sistema vascular para a retina.

Lesões nas estruturas abaixo da retina ou vasos sangüíneos anômalos também podem ser mostrados.

O tipo de anomalia e a localização precisa podem ser determinados através de uma interpretação cuidadosa dessas fotografias.

Quais são os riscos da angiofluoresceinografia?

Após a injeção do corante, a sua pele pode tornar-se amarelada por várias horas. Isso deve-se a impregnação dos tecidos superficiais da pele pelo corante. Essa coloração desaparece a medida que o corante é filtrado para fora do corpo pelos rins.

Devido à cor do corante, a urina fica com uma coloração verde-amarelada por um período de 24-48 horas após o exame.
A náusea é uma reação apresentada por alguns pacientes. Tem duração curta, melhorando após alguns minutos.

Se o corante extravaza da veia durante a injeção, pode haver uma sensação de queimação no local e uma coloração amarelada na pele ao redor da mesma, sem maiores consequências.

Reações alérgicas ao corante utilizado são muito raras. Se presentes, elas podem causar prurido ou coceira na pele. São facilmente tratadas com medicamento anti-alérgicos. Outras reações alérgicas mais severas também podem ocorrer embora sejam raríssimas.
Porque é feita a angiofluoresceinografia?

Se, após examinar os seus olhos, seu oftalmologista suspeitar de alterações na porção posterior do globo ocular, pode recomendar esse exame. Ele é freqüentemente realizado para diagnosticar e/ou controlar algumas doenças.

Pior exemplo, o diabetes - que é a maior causa da cegueira em pacientes abaixo de 55 anos e a segunda maior causa de cegueira independentemente da idade - pode fazer com que os vasos retinianos extravazem líquido ou sangue.
A maioria das retinopatias diabéticas, quando diagnosticadas precocemente, pode ser tratada com laser para prevenir a perda da visão.

A degeneração macular relacionada à idade, que é a maior causa de cegueira em pacientes após os 55 anos, pode apresentar casos sangüíneos anômalos, que aparecem debaixo da retina, que podem ser tratados com laser numa tentativa de se prevenir uma acentuada perda da visão.

Sem o uso da angiofluoresceinografia, o seu oftalmologista pode não ser capaz de fazer o diagnóstico preciso dessas e de outras doenças.
A localização exata de um vazamento, por exemplo, acaba guiando o tratamento com laser exatamente sob o ponto comprometido.

Biometria Ocular Ultrassônica

É o exame através do qual se realiza a medição do globo ocular e de suas estruturas internas. Com os dados obtidos é possível calcular os valores da lente intraocular (LIO), que é implantada em cirurgias de pacientes com catarata. Este exame serve também para pacientes que precisam de avaliação do comprimento axial do olho. A medição é feita com auxílio de uma sonda com ondas de ultrassom que é aplicada na superfície da córnea. A sonda emite sons em alta frequência que se propagam no interior do olho. Através da propagação destas ondas é possível calcular a distância que elas percorrem. É utilizado um colírio anestésico para a realização do exame.

 

Preparo

Pacientes que usam lentes de contato devem interromper a utilização três dias antes do exame.

Campimetria Computadorizada

Este exame tem como objetivo o exame e o registro da percepção de estímulos luminosos, em áreas do campo visual de um olho, teoricamente imóvel. Na maioria das vezes e, principalmente para o seguimento do paciente, o exame de campo visual central (até os 30 graus da fixação) é suficiente, pois é a região de ocorrência precoce dos principais defeitos de campo nos casos de glaucoma.

Capsulotomia

Exame realizado com laser Nd: YAG laser, indicado principalmente para tratamento de opacidade capsular no pós-cirúrgico de catarata. Em alguns casos a cirurgia de catarata pode evoluir para uma opacidade em uma região do olho chamada de cápsula posterior, na qual a lente intraocular está apoiada. Essa opacidade evolui com piora na visão após a cirurgia, chamada por alguns como de segunda catarata, pois a visão volta a ficar turva. O processo de aplicação do laser elimina essa opacidade, restabelecendo a visão. É utilizada uma lente especial em contato com a córnea. É feito de maneira ambulatorial, exceto em crianças, em que é necessária a anestesia geral.

Preparo

O paciente deve comparecer com acompanhante, devido à dilatação da pupila. Suspender o uso de lentes de contato no dia do exame.

Cirurgias

Cirurgias Antiglaucomatosas

Trata-se da cirurgia dos olhos que tem como objetivo a drenagem e a diminuição da pressão intraocular (principal sintoma do glaucoma), evitando assim lesões graves ao nervo óptico.

Indicações: quando não há um controle adequado da doença (glaucoma) com o uso de colírios, ou os mesmos não são tolerados pelo paciente. O procedimento tem como objetivo a redução da pressão intraocular e não a melhora da acuidade visual.
Procedimentos: podem ser realizados diversos procedimentos. Atrabeculectomia consiste na criação de uma fistula para drenagem do líquido interno do globo ocular (humor aquoso), direcionando-o para uma bolha externa. Desta forma, o excesso de líquido é lentamente escoado pela válvula quando a pressão atinge níveis acima do ideal. Mais recentemente houve um avanço nessa cirurgia, com o advento do express. Realizada sob anestesia local. Outro procedimento é oimplante valvular, onde uma válvula que é colocada sob a conjuntiva mantém um tubo na porção anterior do globo ocular , e esta se abre quando a pressão ultrapassa um nível ideal, temos a válvula de Ahmed, como um exemplo. Cirurgia realizada sob anestesia local. Já a ciclocrioterapia é indicada nos casos mais avançados, onde a acuidade visual está severamente prejudicada, o paciente apresenta dor ocular e níveis pressóricos elevados. Consiste na destruição parcial do corpo ciliar, que é a estrutura ocular responsável pela produção do líquido interno do olho (humor aquoso), resultando em queda da pressão. Também realizada sob anestesia local.
Orientações: toda cirurgia antiglaucomatosa, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita à adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

 

Cirurgia de Catarata

A atual cirurgia realizada é chamada de facoemulsificação. Nela, o cristalino é quebrado e aspirado através de um aparelho de ultrassom. Após a aspiração do cristalino, uma Lente Intraocular (LIO) é implantada, com o intuito de restituir a função do cristalino.

Indicações: quando a opacificação do cristalino prejudica consideravelmente a visão.
Procedimento: após a cirurgia de catarata é necessário o implante desta Lente Intra-Ocular (LIO). Para entender a real função da LIO, uma breve explicação da função óptica do olho se faz necessária. O olho humano funciona como um sistema dióptrico em que a imagem é formada na retina. A luz para atingir a retina, deve atravessar os meios transparentes do olho (lagrima, córnea e cristalino). Em alguns casos, a imagem fica distorcida por erros refracionais como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Para se obter uma visão perfeita, para longe, esses erros refracionais precisam ser corrigidos, através de óculos ou lentes de contato. O cristalino tem uma propriedade exclusiva, chamada acomodação, que promove a visão de perto, propriedade esta que é perdida após a remoção do mesmo. É necessário o implante da Lente Intraocular para restabelecer o poder dióptrico do olho.
Existem vários tipos de LIOs e, basicamente, podemos dividir em três grupos os modelos existentes:
LIOs padrão que corrigem os erros refracionais básicos como miopia e hipermetropia. São implantadas por uma incisão de no máximo 3 mm.
LIOs especiais que corrigem os erros refracionais básicos como miopia e hipermetropia, são asféricas e corrigem algumas aberrações corneanas. São implantadas através de uma microincisão de 1,8 a 2,2 mm.
LIOs premiums que corrigem o astigmatismo e a visão de perto (multifocal), são asféricas e implantadas através de microincisão.
Orientações: a cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local e sob sedação. O paciente tem alta no mesmo dia sem nenhum tipo de oclusão.Toda cirurgia de catarata, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a todas as adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

Cirurgia de Descolamento de Retina (Vitrectomia)

Cirurgia realizada no tratamento de várias doenças, entre elas o descolamento de retina simples e complicado, membranas epiretinianas, buraco macular e a hemorragia do vítreo.

Indicações: a maioria dos descolamentos de retina requer cirurgia para reposicionamento da retina ao fundo do olho. Há vários métodos utilizados hoje em dia e o tipo de cirurgia utilizada depende do tipo e extensão do descolamento e da preferência do cirurgião.
Procedimentos:A cirurgia mais comum é a Introflexão Escleral, onde a rotura causadora do descolamento da retina é localizada e tratada. Uma peça flexível de silicone (borracha) é suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área da rotura e descolamento. O líquido sub-retiniano pode ser drenado da retina descolada. A Retinopexia Pneumática é outro procedimento cirúrgico utilizado. Nesta técnica as roturas são identificadas e tratadas com uma bolha de gás especial que é injetada no olho para empurrar a área da rotura. Outro método cirúrgico é a Vitrectomia, utilizado para descolamentos com características incomuns ou complicadas. Nesses casos mais graves são utilizados gases expansivos (C3F8) ou óleo de silicone injetado no olho. Algumas roturas não requerem tratamento. Como o descolamento pode lesar a retina, algumas pessoas podem não recuperar a visão perfeita. Com os métodos atuais aproximadamente nove em cada dez olhos podem ter sua retina reaplicada. Se a mácula (região central, área mais sensível da retina) não for afetada pelo descolamento, dois em cada três olhos recuperarão a visão de leitura. Se esta área for afetada apenas um em cada três olhos recuperará a visão de leitura.
Orientações: toda cirurgia de descolamento de retina, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita à adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

Cirurgia de Estrabismo

Em alguns casos de Estrabismo, a Cirurgia Corretiva poderá ser necessária.

Indicações: quando o tratamento clínico com óculos, colírios e oclusões oculares não for suficiente para o desenvolvimento da visão durante a infância ou por motivos estéticos na idade adulta.
Procedimento: a consiste na alteração de posição dos músculos responsáveis pela movimentação ocular, com o objetivo de restaurar, na medida do possível, o paralelismo ocular e a visão binocular.
Orientação: toda cirurgia de estrabismo, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação.

Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

 

Cirurgia Plástica e Estética Ocular

A plástica ocular é uma subespecialidade dentro da oftalmologia, que trata dos problemas que envolvem as pálpebras, sejam eles de ordem patológica ou estética.
Indicações: para corrigir imperfeições e defeitos de nascimento ou adquiridos nos anexos oculares (pálpebras, cílios, supercílios), no próprio globo ocular e nas vias lacrimais.
Procedimentos: são variados e dependem do quadro do paciente. Inclui o tratamento de blefarite (acúmulo de secreção junto aos cílios), terçol, calázio (inflamação palpebral causada pela obstrução sebácea), cílios que nascem virados para dentro do olho, entrópio ou ectrópio (inversão da margem palpebral para fora ou para dentro do olho), além da reconstrução das pálpebras devido a lesões ao redor dos olhos.
Orientações: toda cirurgia plástica ocular, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação.  Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

 

Cirurgia Refrativa a Laser (Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo)

Para entender a cirurgia é preciso saber que existem duas lentes no olho humano, a córnea mais externa e o cristalino mais interno, ambas convergentes e responsáveis pela focalização da imagem na retina. Durante a cirurgia refrativa é realizada uma moldagem na córnea com o objetivo de ajustar o grau da pessoa.

Indicações: quando existe a vontade do paciente em aumentar a independência do uso de óculos ou lentes de contato, melhorando sua qualidade de vida e autoestima.
Procedimentos: existem basicamente dois tipos de cirurgias. A PRK, em que é realizada uma deseptelização corneana, seguida da aplicação do laser e colocação de uma lente de contato terapêutica; esta modalidade tem um pós-operatório mais incômodo e ajuste do grau mais demorado, porém apresenta maior segurança a longo prazo.
No procedimento denominado Lasik é realizada uma delaminação corneana , seguida do levantamento de um flap e aplicação do laser; esta modalidade apresenta um pós-operatório praticamente sem incômodo e o ajuste do grau é rápido.
Orientações: o paciente interessado deve procurar seu médico para realização de exames que indicarão se ele está apto a fazer a cirurgia. Toda cirurgia refrativa, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

 

Crosslinking

Indicações:para evitar a progressão do ceratocone.
Procedimento: consiste em desepitelizar a córnea após anestesia tópica (colírio), instilar riboflavina (vitamina B2) e aplicar luz UV-A por 30 minutos. Tem como finalidade aumentar o número de ligações covalentes entre as fibras de colágeno para fortalecer a córnea e estabilizar a doença.
Orientações: os pacientes devem ter pelo menos 14 anos de idade e espessura corneana mínima. É contraindicado para casos com cicatrizes na área central da córnea. Essa técnica tem apresentado excelentes resultados e risco mínimo de complicações. Porém, todo procedimento cirúrgico está sujeito a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

 

Injeção Intravitrea de Anti-VEGF

Os Anti-VEGFs são medicamentos que interferem no mecanismo responsável pela formação de neovascularização subrretiniana, após estado de hipóxia intensa (falta de oxigênio). São injetados dentro do olho, no gel vítreo.

Indicações: procedimento indicado para todas as doenças relacionadas à formação de vasos sanguíneos anômalos (novos vasos sanguíneos ruins) como Degeneração Macular Relacionada à Idade, Retinopatia Diabética, Tromboses e Glaucomas de causa vascular. Esses quadros evoluem para melhora após terapia com drogas Anti-VEGF.
Procedimento: A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local e sob sedação. O paciente tem alta no mesmo dia com oclusão do olho operado.
Orientações: toda cirurgia de Injeção Intravítrea de Anti-VEGF, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado. Além disso, esse procedimento necessita de mais de uma aplicação de acordo com a programação feita pelo médico responsável. Para realização do procedimento, existe a necessidade da realização de vários exames.

 

Pequenas Cirurgias (Pterígio, Calázio e Xantelasma)

São cirurgias dos olhos mais simples e com rápida recuperação. Elas compreendem os procedimentos para exérese (retirada) de pequenos tumores benignos da pálpebra e da conjuntiva, pterígio e calázio.

Indicações: realizadas somente quando as patologias citadas não respondem aos tratamentos clínicos.
Procedimentos: Em casos de pterígio o procedimento só é realizado quando há ameaça real à visão ou se esta já se encontra comprometida. O pterígio que ultrapassa a margem da córnea em 2,5mm deve ser removido por razões médicas. Diferentes técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas. No entanto, a técnica que utiliza o transplante conjuntival (exérese de pterígio e reconstrução com transplante de conjuntiva) é a que apresenta as menores taxas de recidiva (novo crescimento do pterígio após sua remoção cirúrgica). O procedimento dura aproximadamente 40 minutos. O calázio (inflamação palpebral causada por obstrução sebácea) só pode ser removido cirurgicamente após a diminuição da inflamação inicial. Já as cirurgias para retirada de xantelasma (placas amareladas) são realizadas por motivos estéticos, utilizando vaporização com laser de argônio ou dióxido de carbono.
Orientações: toda cirurgia ou procedimento cirúrgico está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento, existe a necessidade da realização de vários exames.

 

Transplante de Córnea

Consiste na troca da córnea doente, por uma córnea transparente de um doador do banco de olhos. Essas córneas podem estar comprometidas pelo ceratocone, por opacidades, por distrofias ou traumas com perfurações.

Indicações: em casos de ceratocone, ceratopatia bolhosa, úlcera de córnea, leucomas corneanos, herpes ocular, entre outros.
Procedimento: existem diferentes modalidades de transplante de córnea. No transplante penetrante toda a córnea é trocada. Nos transplantes lamelar e endotelial somente uma parte da córnea é trocada, sendo indicada de acordo com a doença de base.
Orientações: a cirurgia é realizada com anestesia geral ou sedação ou anestesia local, dependendo da condição clínica do paciente. O paciente recebe alta no mesmo dia com oclusão do olho operado.Toda cirurgia de transplante, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, existe a necessidade da realização de vários exames pré-operatórios.

Excimer Laser

Excimer Laser - Laser Allegretto Wave 400Hz Eye-Q

Sistema de Inovação do ponto de scanner do laser

 

Excimer Laser de última geração, equipado com todas as vantagens da tecnologia Wave-Front (frente de onda), permite a correção das ametropias (miopia, astigmatismo e hipermetropia) com alto nível de segurança e confiabilidade. A técnica é individualizada e respeita as características particulares de cada olho, proporcionando um tratamento personalizado.

Allegro Analyzer

O analisador ALLEGRO trabalha no espectro visível e foi desenhado para fazer mensurações da frente de onda com o uso de operação de Tscherning, que trabalha em analogia com o olho humano, realizando uma mensuração de acordo com este princípio, uma imagem dos pontos de mensuração individuais é projetada sobre a retina.

Allegro Topolyzer

Avalia as desordens e aberrações ópticas, fazendo um diagnóstico preciso. Além de produzir um mapa refrativo para mostrar a influência das aberrações, é equipado com:

•·         Mostrador geral

•·         Mapa colorido grande

•·         Córnea em 3D

•·         Análise de Fourier e de Zernike

•·         Índices (Software de detecção de ceratocone)

•·         Exames comparativos com mapa de diferenças 

•·         Modo de mostrador refrativo 

•·         Dados de altura

Fotocoagulação a Laser

A fotocoagulação a Laser é utilizada no tratamento de problemas retinianos, de coróide e tumores intra-oculares e deve ter muito critério para ser bem aplicada. Pode ser fotoquímica, que viabiliza a quebra de ligações químicas com formação de novas moléculas e podem ter efeitos tóxicos às células. Na retina, visa determinar o branqueamento da rodopsina. A fotocoagulação térmica acontece quando a luz visível ou o infravermelho é absorvida por tecido pigmentado e, com a elevação da temperatura, tende a proporcionar a desnaturação das proteínas celulares.

 

 

Os diferentes tipos de laser têm suas características de cor, intensidade energética e ritmo (pulsátil ou contínuo) conforme a fonte que o gera (líquido, gasoso, cristal, semicondutor etc.). O Laser é produzido por um sistema que transmite energia (luminosa ou elétrica) a um meio físico eletricamente excitável que por sua vez seja capaz de transmitir energia amplificada sob a forma de luz. O Laseres, como de argônio, é bem absorvido pelos pigmentos oculares; o diodo é feito via transescleral, e absorvido pela melanina, por exemplo, e pode ser utilizado para retinopatia da prematuridade. O YAG Laser age por fotodisrupção e é utilizado para a cápsula posterior em casos pós-cirúrgicos de catarata.

 

A limitação para ser usada é o tamanho da lesão, mas especialmente as lesões tumorais pequenas e médias são passíveis de benefício e tem como objetivo diminuir o suprimento vascular à lesão.

 

Assim sendo, o laser pode ser aplicado, tornando procedimentos que normalmente bem menos invasivos ou traumáticos.

HRT 3

Os médicos do Serviço do Glaucoma estão agora examinando os pacientes com um instrumento que pode dar informações mais detalhadas sobre a estrutura tridimensional da escavação - os Topógrafos de Retina de Heidelberg (HRT). O HRT usa um laser especial para tirar fotografias tridimensionais do nervo óptico e da retina circundante.

Este laser, que não é suficientemente poderoso para danificar o olho, é direcionado em primeiro lugar para a superfície do nervo óptico e capta essa imagem. Depois é direcionado para a camada exatamente abaixo da superfície e capta a sua imagem. O HRT continua a captar imagens das camadas cada vez mais profundas até que a profundidade desejada seja atingida. Finalmente, o instrumento recolhe todas as fotos das camadas e as reúne para formar uma imagem tridimensional de todo o nervo óptico.

Você pode imaginar seu nervo óptico como uma pilha de panquecas e que está olhando a pilha de cima. Primeiro você só consegue ver a panqueca de cima. Uma fotografia comum tirada do mesmo ângulo evidentemente também só captaria a panqueca de cima. Para ver ou fotografar a panqueca seguinte, você tem de remover a de cima. Mas, usando a luz laser, só temos que mudar o foco da camada de cima para a camada imediatamente inferior.O HRT tira 32 fotos, camada por camada, da superfície do nervo óptico de 0,5 mm a 4,0 mm de profundidade nas estruturas oculares. O computador então empilha todas as fatias em uma impressão em papel reconstruída que parece um mapa traçado para representar as colinas e os vales de uma área geográfica. Por meio de áreas de codificação coloridas de elevação e depressão, o HRT proporciona uma representação bidimensional do que parece a pilha original, tridimensional.

A imagem do HRT pode ser usada para computar coisas como a área do disco óptico (a parte do nervo óptico que fica atrás do olho), o volume da escavação, e também a área da borda que fica em torno da escavação. Estes números podem então ser usados de duas maneiras. Em primeiro lugar, eles podem mostrar medidas suficientemente diferentes do normal para ajudar no diagnóstico de glaucoma. Como as mudanças no nervo ótico são com freqüência o primeiro sinal de glaucoma e podem preceder mudanças no campo visual, pode-se conseguir diagnosticar mais cedo a doença. Em segundo lugar, as medições podem ser realizadas no correr do tempo, fazendo-se uma série de testes - de uma forma parecida como captar uma série de campos visuais. São então computadas as mudanças na profundidade. Várias mudanças podem indicar uma piora ou melhora da doença.

A topografia de disco óptico realizado com varredura de laser de diodo de 670 nm. Não é necessário na maioria dos casos a dilatação pupilar.

IOL MASTER - Biometria

Biometria por interferometria, Biometria óptica.

O aparelho de biometria IOL Máster é considerado o aparelho mais preciso do Mundo para se calcular o grau das lentes intra-oculares para a cirurgia de catarata. É um biômetro de não contato, que utiliza tecnologia de interferometria parcial da coerência óptica. Mede com precisão a profundidade da câmara anterior e a ceratometria. Calcula-se o tamanho axial do globo ocular e é de muita valia no cálculo de lentes para implante em cirurgia de catarata.

Preparo

Pacientes que usam lentes de contato devem interromper a utilização três dias antes do exame.

Iridotomia

Procedimento utilizado em pacientes com glaucoma para evitar crises agudas da doença. É necessário uso de colírio anestésico para que o laser realize uma pequena abertura na periferia da íris.

Mapeamento de Retina

Analisa a superfície da retina, permitindo diagnosticar várias doenças oculares, como oclusões vasculares, deslocamento de retina, tumores, hemorragias e outras patologias retinianas, além avaliar o dano ocular causado por doenças sistêmicas como o diabetes e hipertensão arterial. Uma luz é projetada no fundo do olho do paciente de maneira que, através de uma lente, o médico possa observar a imagem refletida. Diferentemente da fundoscopia, é uma exame em que o médico tem uma visão tridimensional do fundo de olho, o que é importante em certas situações.

Preparo

É necessária a dilatação da pupila, portanto, recomenda-se ao paciente vir acompanhado. Lentes de contato rígidas não devem ser usadas no dia do exame; lentes de contato gelatinosas podem ser retiradas no momento do exame.

Microscopia Especular

O exame permite a determinação do tamanho, formato e número de células endoteliais da córnea, além do monitoramento de possíveis transformações na população endotelial de determinado paciente ao longo do tempo. A análise permite, indiretamente , ver a vitalidade do endotélio da córnea que, quando comprometida, pode levar ao aparecimento de edema estromal e epitelial, com coseqüente redução da transparência da córnea.

 

O estudo endotelial no pré-operátorio de cirurgias intra-oculares associado ao conhecimento prévio da perda endotelial média esperada para determinado ato cirúrgico pode ajudar na detecção de pacientes de risco para descompensação endotelial pós -cirurgica.

 

Acredita-se que a descompensação endotelial da córnea deva ocorrer com densidades em torno de 500 células/mm2 e que uma cirurgia de segmento anterior em pacientes com contagem próximas a 1.000 células/mm2 possa desencadear um quadro de edema de córnea persistente.

Oculyzer

O Allegretto Eye-Q Laser é o único aparelho que realiza tratamentos personalizados pelo tomógrafo Pentacam denominado Oculyzer e é mais uma opção de cirurgia ocular a laser disponível no Visão. O Pentacam usa uma máquina fotográfica rotacional que fotografa o olho nos seus 360 graus utilizando o sistema para alinhamento das imagens. Estruturas do segmento anterior do olho (córnea, câmara anterior, íris e cristalino) são analisadas em 25.000 pontos medidos, gerando imagens tridimensionais. Essas imagens permitem uma análise detalhada, aumentando a segurança da prescrição cirúrgica e indicando a melhor técnica a ser utilizada. A transparência do cristalino também é informada, viabilizando o diagnóstico precoce de catarata. O Oculyzer Pentacam, por ser um tomógrafo do olho, informa com precisão dados do relevo interno da córnea que aumentam a segurança nas indicações das cirurgias assim como a precisão do tratamento.

Paquimetria Ultrassônica

A paquimetria da córnea é a medição da espessura da córnea. A determinação da espessura da córnea auxilia na estimativa da reserva funcional do endotélio, em uma córnea transparente.

 

A paquimetria é um exame considerado essencial no planejamento da cirurgia refrativa e em doenças que levem a alterações de espessura de córnea, por exemplo, distrofia endotelial de Fuchs, trauma por cirurgias intra-oculares, utilização de lentes de contato, doenças ectásicas e degenerativas da córnea.

Retinografia Colorida

Permite fotografar regiões do fundo do olho, como retina, nervo óptico, coroide e vasos sanguíneos. É eficiente no diagnóstico e no acompanhamento de doenças que afetam estas estruturas. Pode ser realizada por meio de dois métodos diferentes: Retinografia Simples ou Retinografia Fluorescente (também chamada de Angiofluoresceinografia) em que é administrado um contraste para possibilitar o estudo da circulação sanguinea e de doenças das diversas camadas do fundo do olho.

Preparo

O paciente deve comparecer com acompanhante, pois será realizada a dilatação da pupila.

Spectralis OCT - Tridimensional

A tomografia de coerência óptica (OCT) é uma técnica em diagnóstico por imagem que possibilita a obtenção de cortes ópticos seccionais da estrutura da retina in vivo, por meio de uma fonte contínua superluminescente de diodo. Apresenta resolução superior ao ultra-som clínico convencional, já que este é limitado pelo comprimento de onda (acústico) no tecido, e diferentemente do ultra-som, a OCT não exige contato ocular direto ou imersão em solução salina.

Topografia de Córnea Computadorizada

Ceratoscopia computadorizada da córnea
 

É um exame utilizado para avaliar quantitativa e qualitativamente a curvatura anterior da córnea. Para isto, utiliza-se a idéia da ceratoscopia com o uso do disco de Plácido, em que um disco com anéis pretos e brancos alternados é projetado e refletido na superfície da córnea.

Ultrasonografia A e B

A ultra-sonografia é utilizada em oftalmologia na avaliação do segmento posterior do globo ocular em situações que não é possível exame de fundo de olho adequado.

 

Para o exame ultra-sonográfico é utilizado as técnicas a seguir:

 

* a) Ultra-sonografia topográfica, a qual utilizam-se o B-scan ou modo B, bidimensional, que determina a localização e a configuração da lesão .


* b) Ultra-sonografia quantitativa, a qual é realizada com o A-scan ou modo A, unidimensional, com ou sem padronização.

 

Avalia-se a amplitude dos picos de uma lesão para determinar sua refletividade, estrutura interna e atenuação sonora ; permitindo ao ultra-sonografista distinguir entre diferentes lesões oculares.

Se você tiver alguma dúvida, ligue-nos (14) 3401-2240